17 de Julho de 2009- Audição pública com Ana Gomes

OUVIR AS PESSOAS

Foram muitas as pessoas que acorreram à Escola EB1 de Pêro Pinheiro para falarem com Ana Gomes e Teresa Caleja, respectivamente candidata à presidência da Câmara Municipal de Sintra e candidata à Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro pelo Partido Socialista, nas próximas eleições autárquicas.


Muitos temas abordados, com os presentes a apontarem os vários problemas e necessidades da freguesia. Talvez o mais pertinente seja a inexistência de saneamento básico em boa parte do território, com particular ênfase nas povoações de Outeiro, Cortegaça, Palmeiros, Quarteiras e Alto das Falimas. Esgotos a céu aberto, com consequências graves para a saúde pública, apesar das várias promessas do presidente da administração dos SMAS, tudo continua na mesma passados oito anos. Ainda em Palmeiros, a Câmara possui um terreno de grandes dimensões completamente abandonado.


A população apontou como hipóteses de utilização daquele espaço, a construção para fixar os jovens da terra, o aproveitamento de parte daquele terreno para área de desporto e lazer, já que a juventude tem grande falta de espaços na freguesia para ocupação dos tempos livres.


Também alguns problemas de mobilidade foram apontados. A falta de transportes públicos que sirvam, efectivamente, a população, a necessidade de uma rotunda no entroncamento de Quarteiras que evitaria muitos dos acidentes ali ocorridos e escoaria o trânsito; a possibilidade de alargamento da via em Fação, onde existe um estrangulamento provocado por uma casa antiga, sem passeio para peões, etc.


A segurança foi outro dos temas tratados, bem como a necessidade de mais espaços para idosos e crianças. Do mesmo modo, os residentes de Pero Pinheiro apontaram o dedo à má conservação das vias e dos passeios, assim como do património histórico e paisagístico.


Ana Gomes, sobre a dinamização da economia local, nomeadamente a indústria dos mármores, apontou várias soluções que muito agradaram aos vários empresários e trabalhadores presentes. Entre elas, a formação aproveitando a sabedoria dos mestres existentes na região: “Não se pode deixar morrer uma tradição milenar de tratamento da pedra na região. É necessário que a Câmara apoie, dinamize e tenha uma estratégia política para a indústria das rochas ornamentais”.


Por seu lado, Teresa Caleja afirmou que a EDUCA, empresa municipal que gere os espaços escolares, não tem cuidado devidamente das escolas da Freguesia: “Basta vermos o exemplo desta onde estamos. Três casas de banho não funcionam, por problemas tão simples como falta de torneiras!...”

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